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| :Elaborando e executando projetos: é assim que se aprende no Âncora |
No dia 15 de novembro aconteceu a Mostra de projetos da
Escola do Projeto Âncora. Entre os objetivos da iniciativa está a divulgação
dessa ferramenta de aprendizado na qual a Escola baseia parte de sua pedagogia.
O dia começou com a reunião de pais que por uma hora se
inteiraram com mais profundidade de nossas práticas. Muitos trouxeram algo para
compartilhar num lanche coletivo organizado no refeitório.
Fundo do mar, Sarcófago, Grafite, Skate, Astronomia, Corpo
Humano, Cabelos, Cisterna, Tratamento de água, Animais, Moda anos 50, Jornalismo,
Dança afro-brasileira e moderna, Futebol e Bullying foram alguns dos destaques
que as crianças demonstraram e trouxe ao feriado grande fortalecimento dos vínculos
entre pais, filhos e comunidade escolar.
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Pais, filhos e agregados fazendo vasos de mosaico que levaram para casa. Ação
do Projeto: "Construir uma vida melhor no Recanto Suave"- Cidade Educadora Âncora |
“Ideias inspiradoras fertilizaram ainda mais o solo do
conhecimento e do aprender que permeia todo o Âncora. Na visão dos educandos,
aprender por meio de projetos é mais prazeroso e motivador, mas exige muita
disciplina e organização - e uma boa orientação.” Observa a voluntária Virginia
Florenzano.
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| Projeto sobre Bullying que usou a serigrafia como recurso de conscientização |
“Como quero ser jornalista, pensei no projeto para que
ele já me ajude a ir aprendendo como é que se faz um telejornal”, diz Fernanda
Teles Silveira, 10 anos, idealizadora do projeto de jornalismo, que conta ainda
com Camila Alves, Mariah Camati e Kayane Silva. Além de visitarem os estúdios
da Rede Globo de televisão em SP, uma equipe de produção mirim foi constituída
e com a direção do vídeo maker Lucas Lima(15), fizeram o telejornal Buzina em
fase de finalização.
“Quando a gente está numa sala de aula, é obrigatório
aprender o conteúdo daquela série em que estamos”, diz Ana Carolina Santino de
Sá, 10 anos, criadora do projeto do laboratório de Química.
“Quando é por
projetos, podemos aprender coisas de outras séries, inclusive séries acima da
nossa”, completa. Fã de Ciências, Ana contou que a ideia do projeto do
laboratório foi uma sugestão para sua vontade de aprender química. “Aqui o
tutor não te manda fazer; ele te ajuda a fazer aquilo que você programa”, diz
Ana. Os educandos envolvidos no projeto do laboratório são: Marcella Sodré,
João Cabral e Guilherme Borborema
O projeto de moda pesquisou os anos 50 e as educandas
Roberta Ferreira, Helen Amorin, Laysa Xavier, Raoni Pedrozo e Fernanda Teles,
Isabela Giannuzzi construíram seus próprios figurinos com auxílio do atelier de
costura da Zenil e expuseram na mostra alguns resultados. Este projeto faz
parte das ações das Comunidades de Aprendizagem, onde a cidade repleta de
saberes, se torna uma fonte infinita de possibilidades educacionais,
empoderando todos os envolvidos.
No último verão, os educandos quiseram brincar com água para
espantar o calor, mas em tempos de uso consciente de recursos hídricos a
brincadeira foi trocada pelo projeto da Cisterna de armazenamento e reuso de
água. Jean Marcos, 15 anos, levou o
interesse em elaborar esse projeto ao seu tutor. É possível tocar mais de um
projeto por ano e há trabalhos que duram mais de um ano para serem concluídos.
“Não há limite para se fazer projetos; o limite é o da sua responsabilidade com
todos os compromissos que você tem para cumprir”, diz Jean, que está há três
anos no Âncora. A construção da cisterna é seu quarto projeto. Jean também
participou de uma oficina de reuso de água promovida pelo Transition Towns
Granja Viana.
A OCA Cultural e o grupo de dança afro, nos brindaram com
participações mais que especiais no dia da Mostra.
O aprendizado autoral e continuo auxilia o ser humano a
encontrar com mais clareza seus dons, formando cidadãos atuantes, responsáveis
e ativos que aprendem a ultrapassar obstáculos, planejar o caminho para
realização de seus sonhos.
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| "Quero ser uma escritora" |
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| Projeto Grafite |
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| Arte no Âncora |
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| Corpo humano |
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| Meios de transporte |
Por Virginia Florenzano e Ana Alcantara
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